segunda-feira, 23 de março de 2009






"O MERCHANDISING SOCIAL

NO ESPAÇO DA TELEDRMATURGIA"





Diante da grande repercussão e influência que o merchandising vem tendo no âmbito telenovelístico, despertou-me o interesse em fazer o ensaio solicitado pela Professora Carla Paiva da disciplina Teoria da Comunicação sobre “Merchandising Social no Espaço da Teledramaturgia”.
Para Tanto, comecei analisando o processo histórico da telenovela brasileira que se deu na década de 1950, na TV Tupi, intitulada como “Sua Vida me pertence”, como não havia vídeo tape, as cenas eram feitas ao vivo, sendo exibidas somente as terças e quintas. Posteriormente, os produtores perceberam que para segurar o público mantendo a audiência desejada, era preciso despertar neste o interesse e a necessidade de acompanhar as novelas periodicamente. Destarte, a primeira novela diária foi ao ar em 1963: “2-5499 Ocupado”, por meio da TV Excelsior com uma intenção despretensiosa, o intuito era apenas entreter o público. A partir da década de 1970 a Rede Globo de televisão emplacou uma série de sucessos da teledramaturgia nacional, tornando-se assim, a líder de produções e audiência telenovelística.
Em seguida expus as definições e diferenças entre merchandising comercial (que tem como intenção exclusiva o lucro) e o social (que tem como objetivo debater temáticas sociais seja por interesse do autor ou por imposição da empresa). Abordei os pontos negativos que influenciam o público a seguir o que é abordado pela mídia no intuito de marionetizar a população, temas como o preconceito racial, a prostituição e a gravidez na adolescência que vêm sendo difundido no espaço das telenovelas como algo passível de acontecer na sociedade sem maiores conseqüências na vida das pessoas. Não obstante, temos ainda os pontos positivos que muito contribuem para a mobilização e conscientização da população em muitos aspectos como na doação de medula óssea e a não aceitação aos maus tratos em mulheres e idosos.
No mais é eminente a importância do merchandising social em espaços tão aceitos pelo público como de fato a telenovela é, o merchandising vem sendo inserido no espaço teledramatúrgico gradativamente, de acordo com a percepção da emissora na aceitação da mensagem pelo público, esta, age sutilmente para que o tema tratado seja aceito e aderido no cotidiano e na vida dos telespectadores. A influência exercida é notória, e pode ser como já abordada no decorrer desse ensaio, tanto negativa como positiva. O que resta ao tevente é saber assimilar o que lhe é cabível, se deixando conscientizar quando necessário sem se deixar ser alienado ou influenciado pelos padrões que a mídia impõe no intuito de criar marionetes subordinadas a ela.



Grande é, pois, a necessidade, para quem se serve de cada coisa, de ter delas a maior experiência e de se tornar intérprete, junto do fabricante, da boa ou máqualidade do objeto de que se serve quando o utiliza.”
PLATÃO

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